Hospital Restinga e Extremo-Sul

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Hospital Restinga e Extremo-Sul conquista o prêmio Top Cidadania ABRH 2015

Um sonho de mais de 40 anos traduzido em realidade concreta. E que em seu primeiro ano de atividade, está transformando vidas de uma comunidade, com saúde, trabalho e qualidade de vida. Este é o Hospital Restinga e Extremo-Sul (HRES), que venceu o prêmio Top Cidadania ABRH 2015, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

O Sistema Regional de Saúde, administrado pela Associação Hospitalar Moinhos de Vento, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, Governo do Rio Grande do Sul e Ministério da Saúde, conquistou a premiação com o case “Hospital Restinga e Extremo-Sul: troca, conquista e trabalho como fator de transformação social”. A distinção foi entregue em cerimônia no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, no dia 7 de outubro.

Inaugurado em 1º de julho de 2014, o Hospital trouxe grandes avanços sociais para os mais de 100 mil habitantes da região, que agora encontram, perto de casa, um complexo hospitalar que dispõe de pronto atendimento 24h e de uma unidade de internação, apoiados por uma estrutura de exames de diagnóstico.

A instituição foi construída e equipada por meio de isenções do Hospital Moinhos de Vento (pela sua participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS – PROADI-SUS) e sua operação é em parte custeada pela própria organização e em parte pelos entes públicos.

“Além de ser uma conquista histórica para a população da região sul da capital, é uma demonstração inequívoca de que parcerias entre o poder público e privado visando à qualificação do SUS são perfeitamente viáveis. Premiações como o Top Cidadania e os resultados do Hospital neste primeiro ano comprovam a eficiência deste modelo”, comemora o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter.

O hospital tem hoje 343 funcionários. Cinquenta e dois por cento dos colaboradores de nível médio e técnico são moradores da própria Restinga e de bairros do Extremo-Sul como Belém Novo, Chapéu do Sol, Lami, Ponta Grossa e Lageado. Isso é possível devido à existência de um projeto que iniciou antes mesmo da inauguração do hospital – o de uma Escola junto ao empreendimento.

A Escola de Gestão em Saúde foi fundada ainda em 2009, com a missão de qualificar a mão de obra local e formar profissionais para atuação na instituição. Desde sua fundação, mais de 950 alunos já foram capacitados, nos cursos de técnico em enfermagem, técnico em saúde bucal, auxiliar em saúde bucal, auxiliar de alimentação, camareira e cuidador.

Valdereza Macedo de Oliveira, técnica de enfermagem, trabalhava no Pronto Atendimento Restinga como coletora de laboratório. Moradora da região, participou da primeira turma da Escola, em 2009, foi efetivada e, hoje, faz parte da equipe do HRES. “Pelo fato de ser daqui, a gente entende melhor os pacientes. Eles se sentem mais seguros, vendo alguém que já conhecem, e ficam mais receptivos”, afirma.

Valdereza Macedo de Oliveira, técnica de enfermagem, moradora da região, participou da primeira turma da Escola de Gestão em saúde, em 2009, foi efetivada e, hoje, faz parte da equipe do Hospital Restinga e Extremo-Sul."

Valdereza Macedo de Oliveira, técnica de enfermagem, moradora da região, participou da primeira turma da Escola de Gestão em saúde, em 2009, foi efetivada e, hoje, faz parte da equipe do Hospital Restinga e Extremo-Sul.”

Para avaliar o impacto na vida dos colaboradores que moram na região, o Hospital ouviu 124 funcionários, entre abril e maio de 2015. Segundo os resultados, antes da contratação, o tempo médio de deslocamento do trabalho até em casa era de 90 minutos e hoje os colaboradores levam cerca de 1/3 deste tempo para fazer seu percurso diário de caso ao novo emprego. Considerando renda, atividades sociais, tempo com a família, trabalho e lazer, 86,4% dos entrevistados afirmaram que a sua vida melhorou após serem contratados pelo hospital.

Ao unir desenvolvimento humano, prosperidade social e qualidade de vida, o HRES criou uma relação de proximidade com a comunidade. “Buscamos desenvolver um projeto sustentável que contribuísse para a sociedade, não só em termos de saúde pública, mas também para a qualificação profissional e geração de emprego”, destaca o Superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social Luciano Hammes.

O gestor ressalta ainda o apoio da Prefeitura de Porto Alegre, do Governo do Estado e do Governo Federal, que auxiliam na manutenção da unidade. “Com a exitosa parceria que desenvolvemos com o poder público, foi possível oferecer à população do Extremo-Sul da capital um atendimento de saúde de alta qualidade”, conclui.

Em seu primeiro ano, o Hospital Restinga e Extremo-Sul realizou mais de 220 mil atendimentos. A operação está sendo ampliada gradativamente. Quando estiver em pleno funcionamento, o Hospital terá ainda a Unidade de Diagnóstico, o Centro de Especialidades, Centro Cirúrgico (com quatro salas de cirurgia), Centro Obstétrico (com quatro salas de pré-parto, parto e pós-parto e outras duas salas de cesariana), Unidade de Terapia Intensiva Adulta, além de mais 59 leitos das Unidades de Internação e 23 leitos de passagem, que irão totalizar 169 leitos.

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