Hospital Restinga e Extremo-Sul

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O primeiro ano do Hospital Restinga e Extremo-Sul

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O Hospital Restinga e Extremo-Sul (HRES) completa seu primeiro ano dia 4 de julho, qualificando a vida dos moradores da região, tanto pelo atendimento quanto pela abertura de vagas de trabalho. No dia 2 de julho, foi realizada uma visita comemorativa às instalações, quando o prefeito José Fortunati, acompanhado pelo secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, e pelo superintendente do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Torelly, ouviu relatos de pacientes e funcionários. “É um dia muito importante para a região e para Porto Alegre. Estou muito feliz por testemunhar um atendimento diferenciado em um prédio com esta qualidade”, comentou o prefeito.

Durante a visita, ele conheceu a pequena Isadora, que completou um ano nesta quinta-feira, e estava internada com problemas respiratórios, e conversou com a mãe da menina, Ana Carina Pimentel. “Ela já havia sido internada em outros hospitais, mas aqui o tratamento tem sido nota 10. Só tenho elogios”, disse Ana Carina, ao lembrar também da facilidade de deslocamento. “Antes, quando havia uma emergência, levava mais de uma hora até um hospital. Agora, tenho atendimento aqui perto de casa”, destacou.

A pequena Isadora é uma entre as mais de duas mil internações registradas no hospital no último ano. Também foram realizados 75 mil atendimentos adultos e pediátricos na emergência e cerca de 130 mil exames laboratoriais, 3,4 mil tomografias computadorizadas, 11 mil exames de Raio-X e 1,1 mil ecografias em apenas um ano de atuação. Todos os procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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A estimativa é que o hospital tenha impactado a vida de cerca de 100 mil habitantes da região. Além dos pacientes, 52% dos funcionários de nível médio e técnico da instituição também residem na Restinga e Extremo-Sul. É o caso de Gregory Brum da Silva, que conquistou seu primeiro emprego como técnico de enfermagem no local há cerca de 9 meses. “Minha vida melhorou muito. Quando trabalhava no shopping, saía às 22h e chegava mais de meia-noite. Trabalhando aqui, chego em casa em 5 minutos”, conta. No local, também foi instalada uma unidade da Escola de Saúde, com a missão de qualificar a mão de obra local e formar profissionais para atuação no HRES.

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A construção do hospital, lembra o prefeito, era uma demanda antiga da comunidade, sendo que há mais de 40 anos não era erguida uma unidade hospitalar 100% SUS em Porto Alegre. “Estou muito feliz com esses números, mas nossa luta atual é de que não haja retrocesso nesses atendimentos”, disse, referindo-se à crise econômica e ao corte de recursos pelo Estado. “A redução já está impactando no interior do Estado e isso terá reflexos com uma maior procura na Capital. Não podemos deixar reduzir o atendimento pelo SUS como um todo em Porto Alegre”, ressaltou.

Hospital – O Hospital Restinga Extremo-Sul nasceu graças à parceria entre as três esferas de governo e a iniciativa privada, através do Hospital Moinhos de Vento, oferecendo atendimento público de saúde com qualidade igual e até superior a hospitais privados do país. O centro hospitalar dispõe de pronto atendimento 24 horas e de uma unidade de internação, apoiados por uma estrutura de exames de diagnóstico. Atualmente, são 62 leitos para internação e 25 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Conforme o superintendente do HMV, Fernando Torelly, já há previsão de R$ 23 milhões para a compra de novos equipamentos, de última geração, como os que estão em uso no local. Os recursos serão direcionados para o bloco cirúrgico, centro obstétrico, CTI adulto e novos leitos. O HRES foi construído e equipado por meio de isenções do HMV (pela sua participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS – PROADI-SUS) e sua operação é em parte custeada pelo próprio hospital e em parte pelos entes públicos.

A instituição, segundo o secretário Fernando Ritter, além de ser uma conquista histórica para a população da região Sul, é uma demonstração de que parcerias entre o poder público e privado visando à qualificação do SUS são perfeitamente viáveis. “E os resultados neste primeiro ano comprovam a eficiência deste modelo”, comemora. Nos próximos meses, o hospital passará a oferecer aos postos de saúde, mensalmente, mais 500 eletrocardiogramas, 960 mamografias e 700 exames de Raio-X, além dos exames já oferecidos atualmente como 100 tomografias e 150 ecografias. Também abrirá a agência transfusional, lactário e Centro de Especialidades.

Fotos: Luciano Lanes/PMPA.

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