Hospital Restinga e Extremo-Sul

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Associação Hospitalar Vila Nova é a nova gestora do Hospital Restinga e Extremo-Sul

A Associação Hospitalar Vila Nova assumiu, no dia 21 de agosto, a gestão da operação do Hospital Restinga e Extremo-Sul, em Porto Alegre. Após vencer edital de chamada pública lançado pela Prefeitura da Capital, neste ano, a instituição e o Executivo municipal firmaram o Termo de Cooperação para o início da prestação de serviços, ampliando a capacidade e diminuindo o tempo de espera para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A cerimônia aconteceu com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do secretário Municipal de Saúde, Erno Harzheim, e do presidente da Associação Hospitalar Vila Nova, Dirceu Dal’Molin.

Com a iniciativa, a população da cidade receberá mais 49 leitos de internação, implantação de quatro blocos cirúrgicos, pronto-atendimento em traumatologia e incremento na oferta de exames e consultas. O contrato firmado entre a Prefeitura e a Associação é de cinco anos, sendo prorrogáveis pelo período de mais cinco. A entidade também é gestora do Hospital Vila Nova, com 411 leitos que atendem totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O prefeito Nelson Marchezan Júnior frisou que a cerimônia não era um ato de sorte, esporádico. “Este é um fato que modifica a vida de milhares de pessoas na cidade de Porto Alegre. Temos aqui um atendimento público de qualidade e não estatizado para atender a quem realmente precisa”, afirmou. Ele também parabenizou o Hospital Moinhos de Vento e a Associação Vila Nova pela transição realizada com sucesso e pelo atendimento dado aos que, muitas vezes, acabam sendo esquecidos pela sociedade. “E estamos qualificando e ampliando o atendimento em nossa rede básica para que as pessoas tenham médico perto de casa e não precisem procurar os hospitais em casos de menor gravidade,” disse Marchezan.

“Este hospital nasce da força, da necessidade, do desejo, do movimento da comunidade dessa região. É um projeto inovador, fomentado com muita confiança entre a gestão pública e a Associação Hospitalar Vila Nova”, disse o secretário Erno Harzhein. Na solenidade, ele destacou que a troca de gestão é um modelo inovador de edital de chamamento público, realizado pela primeira vez na cidade. “E é também uma grande oportunidade para prestar cuidados em saúde com alta qualidade. Este momento da troca de gestão não é a privatização do SUS. Ao contrário, é a garantia da sustentabilidade da prestação de serviços públicos”, justificou. Na visão de Harzhein, não é mais possível, no Brasil, achar que se irá construir um Sistema Único de Saúde com base estatal. “Ou ampliamos a relação que temos do público com o privado e entregamos serviços públicos por meio da associação com os entes privados, ou não teremos futuro para o SUS”, enfatizou.

Já o presidente da Associação, Dirceu Dal’Molin, disse desejar que o compromisso de prestar atendimento em saúde possa estar à altura da necessidade dos moradores da Restinga. “Cuidaremos do HRES com dedicação extrema. Procuraremos diminuir o tempo de espera da consulta, principal demanda da comunidade no momento”, explicou. O médico anunciou também que o laboratório de análises clínicas irá contribuir para reduzir essa espera e o bloco cirúrgico será ativado com quatro salas totalmente equipadas com o que há de mais moderno no segmento. “Estamos preparados e temos certeza que as dificuldades encontradas serão diminuídas com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde”, falou Dal’Molin.

Também participaram da cerimônia o vice-prefeito Gustavo Paim; o diretor-geral do HRES, Paulo Fernando Scolari; o secretário adjunto de Saúde, Pablo Stürmer; e representantes Hospital Moinhos de Vento Evandro Moraes e Tanira Andreatta Torelly Pinto.

Melhorias no Hospital Restinga e Extremo Sul:
• De 62 para 111 leitos (91 adultos, 10 pediátricos e 10 de UTI);
• Ativação de quatro blocos cirúrgicos;
• De 130 para 882 ecografias;
• De 352 para 882 mamografias;
• Pronto-atendimento de traumatologia com atendimento das 8h às 20h, de segunda a sábados;
• Ampliação de 15 mil para 45 mil análises clínicas por mês;
• Atendimentos mensais de 25 mil para 55 mil;
• Emergência e ambulatórios de medicina interna, infectologia, traumatologia, cirurgia geral e urologia.

Cronograma de implantação dos serviços:
Operações já existentes – 62 leitos e emergência;
Início da ampliação dos leitos – 39 clínicos/cirúrgicos;
22 a 31 de agosto – capacitação das equipes contratadas;
3 de setembro – início das atividades nas áreas novas – UTI (10 leitos) e bloco;
10 de setembro – início das atividades no Pronto Atendimento de Traumatologia.

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